July 2020

Ganhar a classe

Rui Jorge Fernandes alinha nesta edição do Rali Vinho da Madeira com o objetivo de “ganhar a nossa classe e ser o melhor entre os utilizadores de carros de duas rodas motrizes de tração dianteira. Temos vindo a melhorar e o nosso carro está cada vez mais competitivo, o que, julgo, nos permitirá alguma margem de manobra. Neste rali, tradicionalmente difícil, longo e quente, os pilotos com viaturas Rally4 vão voltar a ser muito rápidos mas penso que os podemos vencer”. O jovem piloto iniciou a sua carreira em Skoda Fabia TDi e já passou pelo volante de viaturas como o Citroën Saxo, Mitsubishi Lancer Evo IX, Citroën C2 R2 e foi sempre um dos protagonistas tanto na classe como no grupo em que esteve inserido. Desde o ano passado utiliza um Renault Clio R3T.

Lendas do RVM: Patrick Snijers

Patrick Snijers foi um dos pilotos que mais vezes participou no Rali Vinho da Madeira. O belga estreou-se na ilha em 1983 com um Porsche 911SC e a sua última presença na prova foi em 1996. Snijers parecia condenado a ser o eterno segundo classificado pois foi essa a sua classificação em 1983 e 1984 (Porsche 911SC) e 1986 (Lancia 037). Apesar de voltar a ser segundo em 1994, o piloto conseguiu mesmo vencer o evento e em duas ocasiões, em 1988 com um BMW M3 e em 1993 com um Ford Escort RS Cosworth. Atualmente com 62 anos de idade, o belga iniciou-se nos ralis em 1976 com um Toyota Corolla mas já tripulou também carros tão díspares quanto um Opel Kadett GT/E, Ford Escort RS 1800, Lancia Delta HF, Toyota Celica, Peugeot 207 S2000, Mini JCW WRC ou, mais recentemente, VW Polo GTi R5.Snijers foi campeão europeu em 1994 e obteve o título na Bélgica sete vezes entre 1983 e 1994. Ainda participa em ralis com um Porsche 997 GT3 e este ano já subiu ao pódio no Rallye de Hannut.

Vencer competição monomarca

Bruno Coelho encara o Rali Vinho da Madeira com o desejo de “terminar mais uma edição e conseguir fazer uma boa prova. No que toca a objetivos desportivos, quero vencer a Yaris NP Cup pois em termos de classe, agora que misturaram os pequenos Toyota com carros mais potentes, não posso ter ambições. Queremos, como tal, ser capazes de um bom andamento, semelhante ao da Calheta, e tentarmos, nas duas provas em que se divide este rali para o nosso troféu, conseguir a pontuação máxima. Queremos que esta seja uma prova para todos se divertirem sem esquecer a segurança própria de um rali e ainda a sanitária”. Coelho tem 50 anos de idade e fez a sua estreia nos ralis em 2006 com um Toyota Yaris, modelo que tripula novamente desde 2016. Entre 2007 e 2014 esteve aos comandos de um Citroën C2 R2 com o qual assinou alguns bons resultados ao nível da classe. Na competição em que agora milita tem sido um dos pilotos a marcar a cadência.

Lendas do RVM: Antonella Mandelli

Houve um nome entre os pilotos participantes no Rali Vinho da Madeira que não deixou ninguém indiferente: Antonella Mandelli. Com uma beleza latina e uma postura desinibida deixou homens miúdos e graúdos apaixonados e deixou senhoras e meninas orgulhosas dos sucessos desportivos de alguém do seu género num meio até então dominado pelos homens. Se a italiana irradiava beleza e alegria, era também bastante rápida e obteve muitos bons resultados. Mandelli participou regularmente no rali madeirense entre 1981 e 1985, ao volante de carros como o Fiat 131 Abarth e o Lancia 037, foi segunda classificada na estreia e voltou a subir ao pódio em 1983. Antonella estreou-se em 1979 com um Opel Kadett GT/E e chegou a utilizar um Alfa Romeo GTV em 1981. Nunca chegou a vencer uma prova ao nível absoluto mas foi a campeã europeia feminina em 1981.

Conferência de Imprensa apresentação lista de inscritos

A Comissão Organizadora do Rali Vinho da Madeira vem pelo presente, convidar o vosso meio de comunicação para uma conferência de imprensa para apresentação oficial da lista de inscritos na edição 2020 do Rali Vinho da Madeira. Esta Conferência de Imprensa terá lugar na Empresa de Cervejas da Madeira, patrocinador oficial da prova, no próximo dia 29 de julho de 2020, pelas 18:30. Antecipadamente gratos pela vossa presença. A Comissão Organizadora

PSP e Direcção de Prova definem aspectos de segurança do RVM 2020

Esta manhã a Direção de Prova do Rali Vinho da Madeira esteve reunida com elementos da Polícia de Segurança Pública, no anfiteatro da Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia. Neste encontro, foram abordados aspetos de segurança a ter em conta nesta edição do RVM 2020, tendo especial atenção a esta fase de pandemia em que vivemos.  Os 19 elementos da PSP presentes ocupam cargos de chefia, pelo que irão sensibilizar as suas equipas para os pontos abordados na reunião. 

Ganhar experiência

Pedro Almeida chegará ao Rali Vinho da Madeira com “objetivo claro, aprender o rali. Participei nesta prova uma vez com um R5 mas agora, no carro que tripulo, tudo é diferente. Participei no recente Rali da Calheta mas agora também tudo será diverso. Assim, quero ganhar experiência e tentar melhorar o andamento apesar de na Calheta ter tido um bom resultado. Importante é chegar ao final com o sentimento que evoluí. Esse é que é um bom resultado.” Almeida tem 22 anos de idade e começou a sua carreira em ralis em 2016. Do Renault Twingo R2 da estreia passou pouco depois para um Renault Clio R3. A meados de 2017 esteve em duas provas ao volante de um Skoda Fabia S2000 com que obteve a sua única vitória na modalidade. Em 2018 esteve aos comandos de um Ford Fiesta R5 e o ano passado dispôs de um Skoda Fabia R5 e agora está dotado de um Peugeot 208 Rally4.

Lendas do RVM: Lancia Stratos HF

Qual OVNI no meio dos ralis, o Lancia Stratos começou a causar estupefação logo no desembarque no porto do Funchal em 1979. As suas linhas em cunha com um para-brisas aerodinâmico num tamanho muito contido impressionaram os fãs. A sua potência e um comportamento exemplar em asfalto voltaram a impressionar e permitiram a vitória de Tony Fassina nesse ano. O Lancia Stratos surgiu com um desenho da Bertone em 1971 e a marca italiana, aproveitando as sinergias do grupo Fiat que integrava já então, usou um motor Ferrari V6 montado num chassis tubular para criar uma máquina muito eficiente em provas de estrada. Nas suas dimensões contidas (3,71m de comprimento e 1,11m de altura) foi montado um motor de seis cilindros em V com 2.418 cc que chegou a debitar perto de 340 cavalos na versão de 24 válvulas, potência mais que suficiente para mover os seus cerca de 920 kg.

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