July 2020

Lendas do RVM: Américo Nunes

Um dos nomes que durante muitos anos foi sinónimo da Volta à Ilha da Madeira, antiga denominação do Rali Vinho da Madeira, foi o de Américo Nunes. O piloto, nascido em 1928 em Lisboa venceu a prova madeirense em quatro ocasiões, entre 1968 e 1970 e ainda em 1977. O piloto subiu ao pódio ainda mais duas vezes, em 1971 e 1972, e cometeu a proeza de ser o único concorrente a terminar a prova madeirense em 1969. O nome de Américo Nunes também esteve sempre ligado aos Porsche. Entre 1962 e 1966 tripulou um Porsche 356 e passou para os comandos do mítico Porsche 911S em 1967. Foi nove vezes campeão nacional e venceu provas entre 1965 e 1978. Em 1980 realizou a sua última temporada a tempo inteiro e acabou por se retirar do automobilismo em 1983. O piloto da Bomba Verde faleceu no final de 2015, vítima de doença prolongada.

“Máquina” do Rali já está a ser instalada na Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia.

Está a ser instalado o Centro Operacional da organização do Rali Vinho da Madeira 2020 na Escola Dr. Horário Bento de Gouveia. No local irá funcionar o Secretariado, Direção de Prova, Colégio de Comissários Desportivos, Sala de Imprensa e o Gabinete Media. Já a partir da próxima segunda-feira dia 27 de julho, o espaço estará a funcionar em pleno, com um horário entre as 10 e as 18 horas. Na semana do Rali o horário será ajustado ao programa da prova.  Um agradecimento especial a Escola Dr. Horário Bento de Gouveia que disponibilizou as instalações para receber o quartel general do Rali Vinho da Madeira 2020. Neste espaço foram tomadas em conta todas as medidas recomendadas pelas Autoridades de Saúde. A quem visitar o local, pedimos que siga também estas recomendações. O uso de máscara é obrigatório.

Pepe Lopez confirmado no RVM

Campeão espanhol em título, "Pepe" Lopez confirmou a sua presença no Rali Vinho da Madeira. O piloto estará na ilha com um Citroën C3 R5 com assistência da portuguesa Sports & You. Lopez estreou-se na Madeira o ano passado e foi segundo após ter assinado alguns bons tempos em classificativa. Com 24 anos, o espanhol obteve o seu primeiro título em 2016 quando venceu o Volant Peugeot e defendeu depois disso as cores da casa francesa no ERC.

Aproximar-me da frente

Ricardo Gonçalves alinha na competição monomarca com Toyota Yaris em que “tentarei me aproximar da “lebre” do troféu. O Bruno Coelho dispõe de muita experiência e de um carro muito bom mas tentaremos já na próxima prova fazer jogo igual. Ainda é um pouco cedo mas veremos como chegaremos, nós e o carro, ao rali. Na Calheta tínhamos um acerto de compromisso e, como tal, temos muitas melhorias para fazer. Esperemos que no Rali Vinho da Madeira a nossa viatura tenha um comportamento melhor e que eu tenha reaprendido a conduzir o carro”. Com 45 anos de idade, Ricardo Gonçalves começou a participar em ralis apenas em 2007. No primeiro ano de competição tripulou um Toyota Starlet e na temporada seguinte saltou para o volante do Toyota Yaris. Foi regularmente um dos mais rápidos no escalão até conseguir o título em 2014. Em 2015 passou a estar aos comandos de um Citroën C2 R2. Em 2020 deu um passo atrás e regressou ao Toyota Yaris, modelo de cuja competição monomarca é um dos principais impulsionadores.

Tentar manter o mesmo ritmo da Calheta

Pedro Paixão participa no próximo Rali Vinho da Madeira com “o mesmo objetivo que na primeira prova do ano. Queremos nos divertir pois, se não conseguirmos apoios, esta poderá ser a nossa última prova do ano. O nosso carro é mais fraco que o da concorrência e se conseguirmos a rapidez e consistência que conseguimos na Calheta, tanto melhor. Ali obtivemos um ótimo resultado. Vamos tentar o mesmo ritmo, sem correr quaisquer riscos. Se conseguirmos lutar com os adversários será muito bom. Se não conseguirmos, não vamos atrás deles.” Pedro Paixão tem 25 anos de idade e, após a quase obrigatória passagem pelo karting, estreou-se nos ralis em 2016. Esteve ao volante de um Toyota Yaris mas nas provas seguintes surgiu montado num Peugeot 208 R2 e Opel Adam R2. Posteriormente, deu nas vistas com um Renault Clio R3 até passar aos comandos de uma viatura R5, um Hyundai i20 em 2018. Desde essa altura que possui um Skoda Fabia R5 de primeira geração. Já passou muitas vezes pelo comando de uma prova do campeonato madeirense e, apesar de ter estado perto, nunca conseguiu uma vitória absoluta nesta competição.

Ganhar a classe a nível regional

André Silva alinhará no Rali Vinho da Madeira com um Peugeot 208 R2 com o qual pretende “ganhar a classe RC4 a nível regional e tentar conquistar o melhor resultado possível ao nível da classificação geral. A concorrência é muito forte e dispõe de viaturas mais recentes mas vamos dar o nosso melhor possível. Desde 2016 que não completo esta prova e é sempre bom voltar apesar das contingências. Este é um rali especial”. Após uma longa carreira no karting, André Silva iniciou-se nos ralis em 2005 com um Toyota Yaris. Tripulou esse modelo até 2008 e desde esse ano até 2016 esteve regularmente ao volante de um Citroën C2 R2. Com ambos assumiu-se ao longo de mais de uma década como um dos pilotos mais rápidos da sua classe. Fez uma pausa na sua carreira mas regressou à atividade para participações esporádicas o ano passado.

Rali Vinho da Madeira com mais de 60 inscritos

Foram mais de seis dezenas os concorrentes que manifestaram a sua vontade em estar presentes na próxima edição do Rali Vinho da Madeira, prova que estará na estrada entre os próximos dias 6 e 8 de agosto. Do lote de pilotos inscritos constam muitos nomes sonantes da cena regional, nacional e internacional da modalidade. Na lista de inscritos, a ser revelada brevemente, constarão 17 viaturas R5, 1 WRC, 2 RGT, 1 da nova categoria R4 e 3 NR4 entre muitos outros modelos capazes de cativar a atenção do público.

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